terça-feira, 13 de abril de 2010
quinta-feira, 1 de abril de 2010
E Deus fez o homem
No processo de criação
Deus foi muito cauteloso.
Fez a todos bem diferentes
de um jeito meticuloso,
não fez ninguém igual a ninguém,
nisto foi bem cuidadoso.
Alguns elementos possuia
para entalhar as pessoas,
eram elementos variáveis,
uma coisa muito boa.
Então foi selecionando
com critérios, não à toa.
A cada um deu uma cor de pele
e eram muitas variantes.
Depois receberam os cabelos,
cada tipo interessante!
Bocas, olhos e narizes combinando
de uma maneira intrigante.
Ao final deste processo
colocou-os lado a lado.
Agradou-lhe o resultado,
ficando deveras encantado
pois sabia que todos eles
seriam em breve multiplicados.
Essa foi mesmo a forma
de Deus criar o ser humano,
sem nunca pensar em raça,
o que pra Ele era um engano,
porém os homens conseguiram
atrapalhar tão belo plano.
Separaram-nos por cor
ou por traços peculiares
tratando alguns como menores
e dependendo dos lugares
não nos deixando viver
e nem construirmos lares.
Acredito fielmente
que quando olha para baixo
Deus não se sente feliz,
afinal não foi esse o plano
que Ele realmente quis.
Como pode o ser humano
não aceitar as diferenças
e ver na obra Divina
motivo para ofensas?
Como pode uma pessoa
querer ao outro desprezar
ou ter no irmão da Criação
um ser para escravizar?
Uns tantos se acham espertos
e não conseguem enxergar
o que está na ponta do nariz:
As diferenças que existem,
só existem mesmo de fato
nos ítens que Deus planejou,
naquilo que Ele bem quis!
Wanda Campos
12/03/2010
sábado, 20 de março de 2010
sábado, 6 de março de 2010
O vendedor de balões
Era uma vez um velho homem que vendia balões numa quermesse.
Evidentemente, o homem era um bom vendedor, pois deixou um balão vermelho soltar-se e elevar-se nos ares, atraindo, desse modo, uma multidão de jovens compradores de balões.
Havia ali perto um menino negro.
Estava observando o vendedor e, é claro apreciando os balões.
Depois de ter soltado o balão vermelho, o homem soltou um azul, depois um amarelo e finalmente um branco.
Todos foram subindo até sumirem de vista.
O menino, de olhar atento, seguia a cada um.
Ficava imaginando mil coisas...
Uma coisa o aborrecia, o homem não soltava o balão preto.
Então aproximou-se do vendedor e lhe perguntou:
- Moço, se o senhor soltasse o balão preto, ele subiria tanto quanto os outros?
O vendedor de balões sorriu compreensivamente para o menino, arrebentou a linha que prendia o balão preto e enquanto ele se elevava nos ares disse:
- Não é a cor, filho, é o que está dentro dele que o faz subir.
Autor desconhecido
sábado, 27 de fevereiro de 2010
Foi por causa de ti, professora
Pedi – te uma mão.
E deste – me as duas.
Abertas,
Doces e meigas,
Como flores do meu jardim,
Que tu sabes ainda por acabar.
E deste – me o teu olhar,
A tua serenidade
E mesmo a tua paz,
Como quem adivinha
Que o meu jardim incompleto,
Um dia irá florir,
E eu hei – de conseguir
Pintá-lo de muitas cores,
Como qualquer criança o faz.
Foi por causa de ti, Professora
Que esperei o teu regresso,
E agora mais crescida,
Tenho nas tuas mãos
No teu sereno olhar,
A certeza
Que as duas, eu e tu,
Saberemos encontrar
O meu jardim completo,
Sem flores por acabar.
E hei – de crescer e lembrar –me
Que foi por causa de ti
Que comprei cadernos e livros,
Borrachas e lápis de cor.
Para podermos riscar
Novos caminhos de vida,
Feitos de um ensinar
Que agora recomeço
Com traços de nova cor
E eu, enquanto criança
Aprendi a superar.
E tu, Professora, sorris
Porque soubeste – me dar
Mais vontade em ser feliz!
Que linda és, Professora.
João Manuel
Gostei muito desta poesia que foi escrita por um aluno, vejam a importância que tem uma professora, quanto nós podemos fazer a diferença...
sábado, 20 de fevereiro de 2010
A verdadeira amizade consiste no respeito
pelas diferenças
e não apenas em desfrutar das semelhanças..
sábado, 13 de fevereiro de 2010
Bulling Nas Escolas
Bulling é uma discriminação, feita por alguns cidadãos contra uma única pessoa. Mas não é uma coisa simples, que se pode vencer de um dia para o outro. Bulling é um mal que se carrega durante um período da vida muitíssimo grande. Quando alguém diz que seu cabelo está estranho, você provavelmente vai correndo para o espelho mais próximo para se arrumar. Agora imagina duas, três, dez pessoas, todo o dia, falando mal do seu cabelo, de coisas que você não tem culpa por ter ou muitas vezes por não ter. Sim, isso seria completamente insuportável, quer dizer, sua alto estima fica lá embaixo, e os malvados causadores do bulling seriam os heróis. O que você faria? Se mataria? Sim, existem crianças que se suicidam, mas não com a idéia de que a vida delas é uma droga, e, sim, de que eu vou morrer porque sou feia e tudo que eles dizem é verdade.
Apelidos como "rolha de poço", "baleia", "quatro olhos", vara pau entre outros e atitudes como chutes, empurrões e puxões de cabelo. Alunos "esforçados" que geralmente sofrem represalias por parte de seus colegas em geral não por caracteriticas fisicas mas também intelectuais são comportamentos típicos de alunos em sala de aula. Brincadeiras próprias da idade? Não. São atos agressivos, intencionais e repetitivos, que ocorrem sem motivação evidente e que caracterizam o chamado fenômeno bullying.
Sem equivalente na língua portuguesa, bullying é um termo inglês utilizado para designar a prática desses atos agressivos. As conseqüências são o isolamento, a queda do rendimento escolar, baixa auto-estima, depressão e pensamentos negativos de vingança.
Estudos mundiais revelam que, de 5% a 35% dos alunos estão envolvidos nesse tipo de comportamento. No Brasil, alguns estudos demonstraram que esses índices chegam a 49%.
O encontro abordará o fenômeno nos seus diversos aspectos: escolar, familiar, social, cultural, ético-legal e saúde. O foco principal do evento será o debate, com o objetivo de despertar os profissionais para que se envolvam e se comprometam com a problemática. "A proposta não se limita apenas a discutir medidas pontuais, mas elaborar ações estratégicas que auxiliem a parceria escola-família a romper com a dinâmica bullying", explicou Cléo Fante, membro da comissão organizadora, pesquisadora e autora do livro Fenômeno Bullying, da Editora Verus.
Com os avanços da tecnologia, esse constrangimento saiu das escolas onde era um lugar comum dessa prática e partiu para internet e ganhou força. A nova prática recebeu o nome de “Cyberbulling” e se infiltrou em correios eletrônicos, blogs, Orkut, Msn, etc. O agressor nesse caso, muitas vezes escondido atrás de um apelido, dissemina sua raiva e felicidade enviando mensagens ofensivas a outras pessoas. Em muitos casos, ele exibe fotos comprometedoras, altera o perfil das vítimas e incita terceiros a reforçar o ataque. O único propósito é a humilhação da vítima e isolamento daquele que é considerado mais fraco ou diferente.
“Quem agride, quer que o seu alvo se sinta infeliz como na verdade ele é. É provável que o agressor também tenha sido humilhado um dia, descarregando no mais frágil a sua própria frustração e impotência”(Maluh Duprat).
Não é interessante responder às provocações, pois isso aumentaria a raiva do agressor e é exatamente isso que ele quer. “Outra coisa importante é não manter segredo da ofensa, intimidando-se. Pode ser um bom momento de lidar com os próprios complexos, de superar com a ajuda da família ou dos superiores no trabalho uma situação de confronto maior que seus recursos internos”.
Bulling não é nada bom, e se você conhece alguém que sofre com isso, ajude-o. Pois você se beneficiará com uma nova amizade ou quem sabe salvando uma vida.
Como lemos no texto das professoras Kátia e Leonice, devemos estar atentos ao que ocorre com as crianças, pois o bullyng é muito prejudicial ao desenvolvimento das crianças. Pais, professores, diretores ,todos que participam da vida escolar devem tentar perceber quando estes apresentarem comportamentos diferentes, como não quer ir a escola, estar triste ou deprimido, fiquem atentos pois estar criança pode estar sofrendo com o bulling.
- Profª Esp.: Kátia Alessandra F. Rojas
- Profª Esp.: Leonice Gossler