somos todos diferentes

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sábado, 6 de março de 2010

O vendedor de balões

O vendedor de balões




Era uma vez um velho homem que vendia balões numa quermesse.

Evidentemente, o homem era um bom vendedor, pois deixou um balão vermelho soltar-se e elevar-se nos ares, atraindo, desse modo, uma multidão de jovens compradores de balões.

Havia ali perto um menino negro.

Estava observando o vendedor e, é claro apreciando os balões.

Depois de ter soltado o balão vermelho, o homem soltou um azul, depois um amarelo e finalmente um branco.

Todos foram subindo até sumirem de vista.

O menino, de olhar atento, seguia a cada um.

Ficava imaginando mil coisas...

Uma coisa o aborrecia, o homem não soltava o balão preto.

Então aproximou-se do vendedor e lhe perguntou:

- Moço, se o senhor soltasse o balão preto, ele subiria tanto quanto os outros?

O vendedor de balões sorriu compreensivamente para o menino, arrebentou a linha que prendia o balão preto e enquanto ele se elevava nos ares disse:

- Não é a cor, filho, é o que está dentro dele que o faz subir.

Autor desconhecido

Um comentário:

  1. Olá, tudo Bem!

    Gostei muito do texto vendedor de balões, vou trabalhar, com meus alunos 3º série , este texto pois tive problemas de preconceito na sala. Puxa, não tinha observado o quanto os textos colocam preconceito em nossos alunos. Nesta semana trabalhei o conto da cinderela e uma aluna alegou que não existe cinderela negra. O motivo da colocação da aluna foi devido estar escolhendo participantes para o teatro da Cinderela e a escolhida foi justamente uma aluna negra. Depois de colocar o texto na sala vou interagir com o grupo .
    Um abraço
    Cecilia

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